Preto revela ausência de cor. Branco, uma mistura de todas as cores. Pode ser provada através do disco de Newton. Roda o disco com as cores ordenadas do espectro solar e ao imprimir um movimento rápido, fica tudo branco.
Roupas brancas, dão mais leveza. Pretas, são fantasmagóricas.
Nesta miscelânea de cores, a primavera se faz presente, dando alegria e chances para o aparecimento multicolor.
Flores e mais flores, além dos olores. Uma brisa paira no ar com cheiro de jasmim, algumas orquídeas, cravos... A orquestra aviária não pode se ausentar.
Há uma combinação estética na natureza. O verde das folhas e sépalas contrasta com os inúmeros e variados tons de pétalas e, mesmo inflorescências.
O solo se veste com bordados amarelos e róseos pela queda das flores dos ipês – símbolo nacional de flor – dando um aspecto de tapete dourado.
A natureza entra em clima de festa. Ventos fazem um bailado com os passarinhos transportando pólen, de flor em flor. É um eterno arranjo.
O sol, ciumento, fica mais tempo acordado. A lua espreita, num bailado, valseando de 24 em 24 horas, retornando ao ponto de origem. Vai iluminando, serpenteando entre as estrelas à noite.
Muitas flores dão nomes às pessoas. Yasmin (jasmim), Petúnia, Margarida, Rosa, Violeta, Açucena, Liz (flor de lis), Lírio, Camélia, Dália, Melissa, Magnólia, Hortência...
Todos os órgãos dos sentidos estão a postos, acentuando o aroma que paira no ar.
Quem não curte a primavera?
As cores enfeitam a vida.
No momento atual, o verde e amarelo despontam, fazendo brotar no mais cético, o amor pela Pátria, Mãe Gentil.

Médica
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