Já sabemos que as exigências da organização social a que estamos integrados, nos impõem mudar de atitudes, inicialmente para termos consciência do que sustenta as condições gerais que permitem a vida, não só para a espécie humana, mas também à flora e a fauna.
A civilização fez atalhos para implantar modelos de vida que arranharam o que estava estabelecido no planeta. Agora é preciso redescobrir a integração com a natureza, para preservar o equilíbrio e a sustentabilidade do nosso cotidiano.
Peregrinação popular, em Caibaté, no ano de 1978, para fortalecer a relação com o Criador
O mundo que nos foi legado garantia uma integração de sistemas naturais que nos assegurava o essencial para o nosso cotidiano. Aos poucos, porém, fomos dificultando essa integração, que funcionava integrada e que lentamente foram alterando as reações que o clima passou a impor ao meio-ambiente. Foi um processo muito lento, certamente nem percebido, como se fosse um eixo que de repente começou a ranger em seu espaço, porque a área que lhe estava destinada estava reduzida. Assim como o corpo humano é uma integração de vários programas, assim é a Terra. Quando acontece alguma desconexão, todo o conjunto sobre alteração nos resultados que precisa oferecer.
Em Caibaté, no ano de 1978, sua gente reuniu-se para refletir com o Criador. Agora precisamos descobrir os caminhos que nos conduzam à convivência com o que a natureza nos contemplou. Simples assim.
