O ano de 2023 ficou marcado pelo surgimento de eventos climáticos que surpreenderam o mundo. De repente se registraram eventos cuja grandeza era desconhecida, as chuvas e os ventos se tornaram avassaladores em todos os continentes, causando a destruição da infraestrutura urbana das cidades, como o rompimento das redes elétrica, telefônica e de internet, a destruição da pavimentação das ruas, a queda de árvores e danos diversos em pontes, tornando as comunicações extremamente prejudicadas, situação que repercute no cotidiano de todas as cidades.
Por outro lado, o setor da produção sofre intensamente pelo excesso de chuvas, pelas estiagens e alterações climáticas que podem alterar os períodos indicados para o plantio até a colheita de lavouras. Também a área de pecuária sofre com limitações na oferta de condições para o desenvolvimento dos animais.
As consequências repercutem em todas as atividades, implicando em redução da produção também na indústria, realidade que altera a atividade no comércio, sem calendário para o recebimento de mercadorias de acordo com as estações do ano, neste momento de alguma forma descontroladas.
É preciso uma reação global, da população, para conter as mudanças no clima, para que o status quo não continue se modificando. A área científica já deve estar dedicada inteiramente na busca de soluções, mas embora a grande importância desse trabalho, é necessária a adesão de todas as pessoas, em todos os continentes, para não mais adotarem rotinas e insumos que alteram o clima. O uso de combustíveis fósseis é apenas um exemplo, porque existem muitas rotinas a que estamos acostumados que precisamos substituir por outras que não sejam agressivas ao clima.
Essa atitude é necessária não apenas para garantir condições de vida às novas gerações, precisamos agir desde agora para garantir a nossa sobrevivência.
É preciso reconhecer que esse esforço deve ser assumido por todos. Seria muito fácil acreditar que a área científica resolveria tudo. É no nosso cotidiano, adotando novas rotinas, é que vamos nos adequar a uma realidade que seja capaz de segurar os efeitos negativos que já estamos vivenciando e, em seguida, apostar na recuperação parcial do que estamos perdendo agora.
As escolas podem ajudar muito nesse sentido, ao divulgar e colocar em prática exercícios e ações que conquistem as novas gerações na busca de uma normalidade climática que no momento está sendo perdida.
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