A Voz do Poeta

  • 12 de janeiro de 2024

Autora: Guiomar Terra Batú do Santos

 

De repente, a tempestade:

Deitam-se as ervas que plantamos;

Crescem as daninhas…

Taciturnos,

Homens seguem suas fainas.

Sucumbem ilusões e fantasias.

 

De repente, o cotidiano

Tinge suas faces

Da rubra vergonha,

Da vida medonha.

Exausta a vida…

Exausta da vida…

 

De repente, calada a voz do poeta.

A palavra prenhe pesa,

Presa, prensada, na garganta:

Esperança!

Vida!

Esperança!

 

De repente, sei que pressentes,

Que esperas sementes

Que o poeta semeia,

Que o poeta balbucia,

Que o poeta geme,

Que o poeta grita.

 

Que venha a alvorada!

Cantem os galos,

Acorde o dia,

Venha o sol

Sangrar noites densas,

Rasgar teias densas.

 

Meu irmão de poesia!

Poesia pobre, poesia rica,

Poesia mediana, poesia bonita,

Poema, verso, poesia, melodia.

Que importa?! Que importa?!

Na voz do poeta a palavra é bendita!

 

Meu irmão de poesia,

Semeia esperança sobre a vida indefinida,

Que tudo é vão,

Que tudo é efêmero,

Exceto a utopia…

Exceto a utopia…

(Queridos leitores, desejo um novo ano dentro de

cada um de vocês! Um novo ano feito de esperança e poesia

em cada dia) – Guiomar Terra Batú dos Santos

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