Autora: Guiomar Terra Batú do Santos
De repente, a tempestade:
Deitam-se as ervas que plantamos;
Crescem as daninhas…
Taciturnos,
Homens seguem suas fainas.
Sucumbem ilusões e fantasias.
De repente, o cotidiano
Tinge suas faces
Da rubra vergonha,
Da vida medonha.
Exausta a vida…
Exausta da vida…
De repente, calada a voz do poeta.
A palavra prenhe pesa,
Presa, prensada, na garganta:
Esperança!
Vida!
Esperança!
De repente, sei que pressentes,
Que esperas sementes
Que o poeta semeia,
Que o poeta balbucia,
Que o poeta geme,
Que o poeta grita.
Que venha a alvorada!
Cantem os galos,
Acorde o dia,
Venha o sol
Sangrar noites densas,
Rasgar teias densas.
Meu irmão de poesia!
Poesia pobre, poesia rica,
Poesia mediana, poesia bonita,
Poema, verso, poesia, melodia.
Que importa?! Que importa?!
Na voz do poeta a palavra é bendita!
Meu irmão de poesia,
Semeia esperança sobre a vida indefinida,
Que tudo é vão,
Que tudo é efêmero,
Exceto a utopia…
Exceto a utopia…
(Queridos leitores, desejo um novo ano dentro de
cada um de vocês! Um novo ano feito de esperança e poesia
em cada dia) – Guiomar Terra Batú dos Santos
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