O Rio Grande do Sul sofreu um forte alerta da natureza, com a estiagem que abateu três safras agrícolas e estabeleceu limitações à pecuária. A estiagem atual ainda persiste, embora em algumas regiões do Estado os efeitos tenham se reduzido, em função de chuvas recentes, o que não significa o retorno à normalidade. A nossa região é a que mais sofre. Até mesmo as lavouras irrigadas são penalizadas, porque as fontes de água estão rasas.
Sabe-se que produtores desta região adotaram medidas preventivas, para prover suas propriedades com reservas de água perenes, para atender todas as suas necessidades e, graças a isso, sofrem menos as consequências presentes. Mesmo esses, devem estar pensando em ampliar seus projetos de preservação de reservas hídricas, levando em conta necessidades a serem atendidas para um ano.
Por outro lado, matéria jornalística divulgada pela televisão revela que aqui no Estado um grupo de produtores rurais, todos lindeiros, criaram um consórcio para atender as necessidades de água. A reportagem revela que o custo é estabelecido de acordo com o volume de água que cada produtor deseja reservar para sua propriedade.
A estiagem determinou a necessidade de se fazer a busca de soluções, que já estão sendo avaliadas. Certamente o conhecimento se revelará como caminho à superação dos limites impostos pela falta de chuvas.
Para isso, a área escolhida levou em conta as fontes de água existentes para manter o reservatório sempre em condições de atender as necessidades dos produtores participantes do consórcio.
Verificou-se que em relação às três últimas estiagens, o projeto hídrico conseguiu atender as necessidades de todos os consorcionados e, mais que isso, o reservatório revelou-se capaz de manter-se ativo por sete anos, mesmo sem regularidade no regime de chuvas.
Existem outras soluções, já praticadas, como a construção de açudes, especialmente em pequenas propriedades. Também se sabe que todas as ideias, de uma forma geral, podem ser praticadas, atendendo a dimensão da necessidade do produtor ou de consórcios.
Desse duro episódio que vivemos agora, estamos todos recolhendo inspirações para que, a ocorrência de novas estiagens, que certamente ocorrerão, com menor ou maior expressão, serão recebidas com estrutura capaz de permitir a normalidade na atividade rural, na agricultura e na pecuária.
A atividade no campo é a base de sustentação da nossa economia, porque gera recursos a todas as atividades, através de um processo de compra e venda que relaciona empreendedores. Por isso, a estiagem é preocupação de todos.
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