O lendário trio canadense Rush passou por diversas fases em sua brilhante carreira, sempre buscando novos caminhos para sua música, e o seu oitavo disco de estúdio, “Moving Pictures”, lançado em 12 de fevereiro de 1981 foi não só mais uma das várias guinadas na maneira da banda buscar uma evolução e novas “cores” para sua música, mas sim o principal marco da sua carreira. Pelo menos comercialmente falando, ninguém poderá discordar.
“Moving Pictures” conseguiu unir a complexidade e refino técnico do trio, com uma sonoridade mais acessível, utilizando mais sintetizadores, um prog rock com menos peso e mais “suavidade”. Tornou-se o álbum mais vendido da banda nos EUA, subindo para o terceiro lugar nas paradas da Billboard e ficando em primeiro no Canadá e excelentes números no mundo inteiro.
Gravado e mixado de outubro a novembro de 1980 no Le Studio, “Moving Pictures” seguiu um formato mais amigável ao rádio e inclui faixas que se tornaram clássica e praticamente obrigatórias nos shows, como “Tom Sawyer”, provavelmente a mais popular, e que até brinquei nas redes sociais, colocando o disco como sendo “o da música do MacGyver”, pois era o tema de abertura da popular série “Profissão: Perigo”; e temos ainda “Limelight”, “Red Barchetta” e o altamente elogiado instrumental da banda, “ YYZ”, que é o código de identificação do aeroporto IATA (Aeroporto Internacional Pearson de Toronto).
Sobre a arte da capa, a própria banda descreve no seu site, explicando que é um monumento ao triplo sentido. Podemos ver as “Imagens em Movimento”(Moving Pictures) sendo carregadas, as pessoas choram porque as imagens que passam são emocionalmente “comoventes” (Moving), e a contracapa mostra uma equipe de filmagem fazendo uma “imagem em movimento” (Moving Picture) de toda a cena.
Mais um clássico do Rock, daqueles que ditou tendências, segue inspirando gerações e soando atual.
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