Quem se lembra de travessuras de infância?
Muita conversa ao celebrar um pacto entre irmãos para não relatar aos pais algo que, no entender deles, era ‘proibido’.
Com a comemoração em maio do mês das mães, do trabalho, da libertação dos escravos, aniversário em família, da fundadora da congregação salesiana feminina, Mazzarello, vem à tona muitas peraltices infantis dos primeiros anos escolares, antigo curso primário e ginasial.
Para esclarecer aos atuais alunos, a escola era a instituição máxima, local de encontros, conversas, muito esporte, planejamento de festinhas, namoricos, combinação de estudos para provas, enfim uma série de atividades que marcaram época na cabeça de todos os estudantes, crianças e jovens.
Por ocasião da primeira comunhão, os preparativos eram fartos. A ansiedade também. Confessar os pecados, a primeira Confissão. Que tragédia! Escrevia-se num pequeno papel para não esquecer. O(a) irmão ou irmã cuidava todos os passos para encontrar o tal papel. Havia na construção de madeira, buracos (suspiros) no pequeno alicerce de alvenaria. Era ali, o local ideal para esconder o bilhetinho. Mas vinha o vento e levava para dentro e adeus papel. Mas, a vitória era que o irmão (a) não lia!
Jogar ‘Caçador’ na hora do recreio era o máximo. Ao correr de um lado para outro no campo, o colega hábil acertava em cheio o adversário (a). As boladas ficavam vermelhas, mas ninguém reclamava de dor. Merenda, trazida de casa, era secundária. O importante era o jogo.
E os ‘castigos’ da escola? Os alunos ficavam pós-aula até um horário determinado, com supervisão da faxineira, que vinha no intervalo do meio dia, limpar as salas. E, anotem, eram sempre os mesmos. Conversa durante a aula, não fazer os deveres de casa, responder mal aos professores, não saber o ‘ponto’, briga entre colegas…
Pais, em geral, eram sempre aliados dos professores. Agiu, mal? Castigo.
E os irmãos? Contavam em casa o acontecido na escola. Novamente, castigo domiciliar.
Jamais os pais sabiam do apelido dos colegas: gordinho, linguiça, tripa mal enchida, magrela. Não causava trauma psíquico e se respondia com outro apelido, assim resolvendo o problema ‘psíquico’.
Os colegas formavam uma grande irmandade. Principalmente na organização de festinhas escolares. Apresentações eram o máximo. No outro dia, pós-festa, corpo docente e discente organizavam a escola. Nada de ganhar dias!
Muitos colegas/irmãos não dispensam encontros para recordar momentos que ficaram gravados em seus corações e marcaram, profundamente, suas vidas.
Renovam causos, risadas. É vida que renasce. Coisas de irmãos consanguíneos ou não!
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