Um minuto de silêncio para todas as vidas perdidas nessa intensa calamidade que está assolando o povo gaúcho nos últimos dias.
Solidariedade de todos para com as pessoas atingidas, direta ou indiretamente, com a revolta das águas.
Tragédia antecipada muitas vezes. Construções em locais inadequados, aterros, algumas barragens, águas das chuvas perdendo o poder de serem absorvidas devido à drenagem inadequada.
A visão de uma guerra está diante de nossos olhos. Um caos. Olhares perdidos, lágrimas, gritos, revolta. Levará muitos anos para contemporizar os danos. E… Vidas não voltam mais. Famílias destruídas. Sequelas psíquicas. Isto, também, no momento, desidratação, infecções por variados agentes, picadas de animais peçonhentos, leptospirose, outras viroses, problemas de pele, traumatismos. E quando as águas baixarem, muita lama, cadáveres humanos e animais, muito lixo, restos de construções que foram um dia um lar, troncos e muitos galhos de árvores. Um quadro desolador.
Mas, os gaúchos acordaram.
Mãos à obra. A capital, principalmente, está pedindo socorro. Cidades próximas também viram a fúria dos rios.
Inúmeros profissionais saíram de sua rotina para entrar em ação. Ajuda de todos os tipos de pessoas, de diferentes profissões, estão pondo mão na massa para dar algum conforto físico e emocional aos atingidos.
Ruas foram, um dia, ruas ou avenidas, casas, que foram lares, instituições foram invadidas pelas águas barrentas e furiosas e vão levando tudo que encontram pela frente. São nestes locais que acorrem voluntários com força e fé para salvar GENTE sem distinção nenhuma.
É um trabalho incessante diurno e noturno.
O estado todo está mobilizado visando diminuir o sofrimento de nossos irmãos gaúchos.
Entre nesta roda de ajuda. É humano.
Outros estados brasileiros, também, entraram nesta luta, visando aumentar forças na recuperação de pessoas, logística, comunicações.
Povo gaúcho está na hora de gritar ‘sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra’ (Hino rio-grandense).
