Editorial | José Grisolia Filho

  • 13 de outubro de 2023

Agora é administrar o desastre

O mundo está conturbado, tantas são as situações extremas que se registram em todos os continentes. Uma crise ambiental já se espalhou pelo mundo e está presente, com várias faces, no Brasil. Afora as consequências desse desequilíbrio, que está provocando surpreendente desordem climática, entre as quais a natural imposição das estações – Verão, Outono, Primavera e Verão – todos os continentes sofrem com a ocorrência de flagelos, como enchentes, vendavais, estiagens, terremotos e o desmanche das cidades, invadidas por águas que escorrem em grande velocidade pelas ruas e avenidas, levando tudo de roldão, inclusive casas e pessoas.

O clima, desvinculado do eixo das estações, oferece aos seres vivos – pessoas, flora e fauna – em apenas um dia, o frio e o calor, temporais e sol intenso, inclusive com a destruição parcial da organização das cidades e a ausência dos valores naturais que permitem a produção de alimentos, afetando valores fundamentais à vida humana.

Qualquer pessoa, não importa a sua atividade, se é trabalhador ou aposentado, operário ou doutor, sofre duramente com a falta de rotinas, essenciais para o cidadão alcançar resultados no seu dia-a-dia. Neste momento, o que percebemos é o desmonte da organização social, resultado de um constante aprimoramento, projetado na passagem de séculos, onde a inteligência humana soube se valer da natureza perfeita que nos era oferecida.

“O futuro nos espera,
para reconstruirmos
o mundo que habitamos
e é o único que temos.”

Por outro lado, a pesquisa científica, que cresceu em grande velocidade em milhares de laboratórios em todo o mundo, passou a oferecer novas linhas de sustentação de um novo modelo de civilização, que conquistou governos e figuras públicas e privadas, a fim de garantir um novo campo de oportunidades à humanidade. Todavia, não foi levado em conta o custo
dessa acelerada mudança, que ocorre todos os dias. No início do mundo, o modelo que nos foi entregue, assegurava equilíbrio em todos os planos, mas a civilização que construímos, passou por cima do bom sendo e a sede por busca de resultados fantásticos, acelerou os fatores de desequilíbrio na estrutura que nos mantinha. O que vemos hoje, é o avanço de um mundo
desordenado, que fará a humanidade reduzir as suas conquistas de bem-estar. É um grande passo para trás, para a atual e as novas gerações.

Acreditamos, no entanto, que as pessoas, que compõem o gênero mais inteligente que habita a Terra, já está sentindo a necessidade de reagir na busca da construção de um novo modelo, assentado no bom senso e no reconhecimento de fatores que precisam estar interligados, como natureza, clima, terra saudável e conhecimento científico para uma nova organização
mundial.

Todos devemos integrar esse exército em favor de um futuro capaz de promover a felicidade e o bem estar das pessoas em todos os continentes. Tudo que já fizemos, apesar dos resultados que nos chegam agora, revela que temos talento e conhecimento para refazer tudo que estamos perdendo agora.

Se nossas lideranças assumirem essa responsabilidade, São Luiz Gonzaga pode ser um polo da reconstrução de um mundo que também é nosso. O primeiro passo é saber o que não deve fazer, pelo risco de aumento no patrimônio que precisamos reconstruir e tornar o mundo viável e acolhedor que fizemos e agora precisa ser refeito.

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