Neste momento de urgência, a Emater/RS-Ascar está atuando em todos os municípios do Rio Grande do Sul atingidos pela catástrofe ambiental. A prioridade é garantir a sobrevivência e o acolhimento das famílias, em ações de auxílio aos comitês de crise e ao voluntariado.
Enquanto são contabilizadas as perdas na produção, extensionistas atuantes em todo o Estado são o principal contato e referência para famílias que estão isoladas no campo, algumas sem acesso terrestre nem comunicação. Neste contexto, os extensionistas têm sido fundamentais na identificação de melhores vias de entrada de alimentos e mantimentos, além de escoamento da produção para a chegada aos consumidores.
Os escritórios municipais da entidade estão funcionando como pontos de apoio para a segurança de agricultores familiares, quilombolas, indígenas, pecuaristas e assentados da reforma agrária. Em Barra do Ribeiro, cinco aldeias e um acampamento indígena foram atingidos pela subida das águas do Lago Guaíba, ou ficaram ilhadas. Duas delas tiveram que ser evacuadas rapidamente, a exemplo da aldeia Kaagui Porã, que precisou da ajuda dos bombeiros e da Defesa Civil. A extensionista Nadir Feijó acompanhou essas famílias durante o resgate e no alojamento no abrigo da Prefeitura, assim como no retorno para a aldeia e na distribuição de recursos aportados pelo Governo do Estado, como alimentos, água e kits de limpeza. Foram beneficiadas 110 famílias indígenas nessa região.
Há anos o contato com essas aldeias é contínuo, fomentando a produção e a comercialização do artesanato dos guaranis, a criação de pequenos animais e plantio de aipim, batata e milho. “A Emater faz o contato, pra saber das necessidades e buscar recursos”, afirma Nadir Feijó. Outra ação social promovida pela Emater/RS-Ascar nessas comunidades é o auxilio na confecção dos documentos dos indígenas, como a carteira de artesão.
Ações sociais – Em diversas regiões do RS atingidas pela catástrofe ambiental, os extensionistas vêm auxiliando voluntários na recepção e distribuição de donativos. Em Sapiranga, o abrigo instalado no CTG Pedro Serrano foi transformado em um centro de triagem para abastecer desabrigados dos Vales dos Sinos e Paranhana, de cidades como Novo Hamburgo, Canoas, São Leopoldo, Igrejinha, Três Coroas, Araricá e Parobé.
Nos primeiros 11 dias, a iniciativa conjunta distribuiu 14.376 kits de alimentação e de higiene pessoal, 12.142 fardos de água mineral, 779 colchões, 1.455 cobertores, 3.427 pacotes de fraldas, 3.310 marmitas e diversos outros itens. De acordo com a extensionista Maristela Ebert, os próprios agricultores estão doando itens para as cestas que estão sendo distribuídas.
55 3352 3030 | 55 9 8443 3030
jornal@anoticia.com
55 3352 3030 | 55 9 8443 3030
55 9 8443 3030