Quando se comenta a respeito de investir, pessoas, ordinariamente,
reportam-se a bens materiais, como imóveis, aquisição de objetos
dispendiosos alvos de desejos supérfluos que viveriam sem.
Quantas famílias apostam tudo nas comodidades materiais para seus
filhos, olvidando ‘o outro lado da vida’. Esquece-se de transmitir boas maneiras,
educar, fazer pensar, incentivar práticas esportivas, musicais e outras artes,
estudo de línguas; ainda, ensino de cálculos, gastos com vestuário, alimentos
desnecessários, guloseimas. Tudo isso apontado, somado, diminuído, dividido,
multiplicado. Comentar as conclusões.
Uma boa alimentação, por exemplo, constitui investimento de primeira
categoria. Saber o ‘valor’ dos principais nutrientes. Quantas crianças não
gostam disto, disso, daquilo. É nesse momento que entra a famosa educação
na família. Seguir exemplo dos mais velhos, esperando que eles sirvam de
modelos.
Criar bons hábitos alimentares inicia desde a primeira mamada, não
usando chupetas enganosas. Quantas mães puérperas afirmam que não têm
leite para o filhote. O refri, doces, balas e outros açucarados não vêm
caminhando do mercado. Algum adulto trouxe. Quantos adultos obesos
diminuiriam suas morbidades como diabetes, hipertensão, dores musculares,
insuficiência cardíaca se dessem devida atenção à sua qualidade (e
quantidade!) alimentar.
Investir no próprio ‘eu’ não constata desagravo. É vitória da saúde como
um todo.
Outro investimento pessoal que dá lucro, presente e futuro, é oferecer a
crianças e jovens, oportunidades de enriquecer seu vocabulário. Aqui entra a
supremacia do livro sempre de acordo com a faixa etária e escolaridade.
Ensinar a gostar de estória e história local, regional, construção de árvores
genealógicas. Ser crítico de história do Brasil, por exemplo, estimula
adolescente a por os pés no chão, a cabeça sair das nuvens. Como é saudável
observar adolescentes interessados em algo intelectual, metas de futuro,
participação de atividades de grupos de jovens bem orientados.
Vê-se, todavia, muitos adultos querendo se tornar adolescentes. Está
diante dos olhos de todos. É na moda, nas tatuagens, no visual, deixando de
lado obrigações familiares como dar uma boa educação, exemplo para sua
prole. Bom exemplo, ainda, não caiu da moda.
Crianças e adolescentes têm que frequentar escola. Esta pode dar uma
reviravolta, atualizando professores de maneira ordinária e anual, por exemplo.
Reciclar, intelectualmente, não é pecado. Nem invenção. Claro que com
mestres competentes e muitos saberes para transmitir.
Investimento pessoal atesta desenvolvimento na família, bairro, cidade.
O município cresce. O crescimento de uma municipalidade se conhece pela
qualidade de seu povo.
Invista em você e sua família com verdadeiro zelo e competência.
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