A arqueóloga Raquel Machado Rech, contratada em regime emergencial pela Prefeitura de São Luiz Gonzaga, já está em atividade nesta cidade, cumprindo uma carga horária de 20 horas por semana, todas as segundas, terças e quartas-feiras. Embora esteja lotada no Museu Arqueológico de São Luiz Gonzaga (MARQ), no prédio da antiga Estação Férrea no Bairro Agrícola, também atende a reuniões para dirimir dúvidas de proprietários de lotes no Centro Histórico junto ao Museu Senador Pinheiro Machado no centro da cidade.
Dentre suas atribuições iniciais, Raquel tem duas missões que devem ser atendidas simultaneamente: apresentar um Projeto Arqueológico Geral que atenda aos proprietários dos lotes que abarcam o quadrilátero de proteção no Centro Histórico do município – entre a Rua Marechal Floriano Peixoto (a Norte), a Rua Treze de Março (a Leste), a Rua Primeiro de Maio (a Sul), e a Rua General Portinho (a Oeste) – área que abriga em seu subsolo vestígios do Sítio Arqueológico da Redução Jesuítica de São Luiz Gonzaga (sécs. XVII e XVIII), e; concluir as tratativas de adequação das instalações do MARQ – Museu Arqueológico, que foi transferido tempos atrás da Praça Cícero Cavalheiro para o antigo prédio da Estação Férrea, o qual havia sido recentemente reformado com recursos de uma indenização da América Latina Logística (ALL) e entregue ao município para aplicá-los em obras que visassem o segmento cultural e/ou social.
Ciente desse compromisso, o prefeito Sidney Brondani decidiu pela transferência do Museu Arqueológico para o novo endereço, por considerar ser capaz de provocar grande interesse na população, seja por sua importância, como pela motivação de um reencontro com o prédio da antiga Estação Ferroviária, que foi mito importante para integrar São Luiz Gonzaga ao estado num passado não tão distante.
Todavia, essa mudança ainda não está plenamente concretizada porque precisa ser organizado o acervo pré-existente de pesquisas antigas sobre as reduções de São Lourenço Mártir e São Luiz Gonzaga, atendendo a novos conceitos estabelecidos pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para seu reingresso no Cadastro Nacional de Instituições de Guarda e Pesquisa (CNIGP/IPHAN). Isso permitirá a salvaguarda local dos novos acervos arqueológicos que serão oriundos das prospecções e monitoramentos arqueológicos das obras de construção ou reformas a serem realizadas dentro dos 12 quarteirões que compõem o quadrilátero de proteção estipulado pelo IPHAN.
Por isso a importância dessas duas ações serem desenvolvidas simultaneamente neste momento inicial de implantação do projeto arqueológico para atender a obras de proprietários de lotes no centro histórico do município, ao mesmo tempo que será garantindo o recebimento de novos acervos oriundas das novas escavações e que irão ampliar o conhecimento púbico do nosso passado no Museu Arqueológico do município, é o que esclarece a nova arqueóloga do município.
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