Novas rotinas para enfrentar o verão ardente

  • 9 de fevereiro de 2024

A temperatura próxima dos 40ºC foi a característica do final de janeiro e início de fevereiro. Esse quadro climático se prolongou durante esta semana, com tendência de redução nesse impacto do calor, mas ainda sem informações sobre o que o verão nos reserva ao longo de fevereiro. A chuva de domingo, que perdurou talvez por 45 minutos, foi um alívio, mas quem consultou o termômetro, verificou que a redução do calor foi pequena, mas permitindo que a segunda-feira amanhecesse com uma temperatura amena.

Queiramos ou não, esse calor exagerado é resultado das mudanças climáticas, cuja origem está na forma descuidada adotada pela população, em todo o mundo, em relação ao equilíbrio sustentado por diversos fatores, desde as calotas geladas dos polos do globo terrestre, até rotinas em nossas atividades, inclusive de nível doméstico. Ainda não sabemos como será o inverno, que deve iniciar no final de junho, referência cuja validade precisa ser conferida com a repercussão das mudanças que ocorrem em toda parte.

Depois de desastres climáticos no interior do Estado, mais recentemente Porto Alegre e cidades do entorno, ainda vivem as consequências de um temporal que foi capaz de colocar em pânico a população da capital do Estado e sua região de influência. A destruição foi de tal grandeza, que ainda agora os sinais do ocorrido ainda podem ser vistos em alguns locais da Região Metropolitana.

Agora as atenções se voltam para o Chile, onde incêndios florestais sem precedentes atingiram a região de Valparaíso, no centro desse país, que já deixaram 90 mortos, números divulgados no início desta semana. O próprio governo chileno informa que esse número deve aumentar, em função da grandeza desse desastre climático, tendo em vista a constatação de centenas de desaparecidos.

Infelizmente, ocorre uma sucessão de eventos climáticos ocorrendo no planeta. Nossa atenção acaba voltada ao acompanhamento dessas ocorrências, enquanto a reação ainda é mínima, de parte das autoridades e da população, para controlar esses impactos negativos, que está reduzindo a qualidade de vida a que estávamos acostumados.

Por outro lado, existe a expectativa de que depois da primavera de 2023 e parte do verão fortemente influenciado pelo fenômeno El Niño, o Rio Grande do Sul deve ter meses de trégua das chuvas extremas, vendavais e enchentes, embora precipitações, ventos e quedas de granizo ainda devam ocorrer, com distribuição pelo Estado. Este enfraquecimento, entretanto, gera entre os produtores rurais gaúchos a expectativa da volta de La Niña para o segundo semestre de 2024, que projeta o início de período de transição e neutralidade da temperatura, próxima da média, com o provável início do resfriamento do mar. Com a chegada da La Niña, a primavera e o verão não tendem a ser tão chuvosos como foram em 2023.

É bom lembrar que nossa região já sentia sinais de estiagem, domingo passado, impacto reduzido pela chuva na noite desse dia.

O quadro climático é desafiante, porque se apresenta com alternativas inesperadas. É preciso acompanhar para entender e reagir.

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