Quantos Metros Quadrados tem a Sua Casa?

  • 16 de junho de 2023

Imersos neste vasto universo de reflexões e questionamentos, somos convidados a explorar os limites do nosso próprio ser. Neste enigma que chamamos de vida, encontramo-nos em um abrigo peculiar: a casa do cérebro. Curioso é o fato de que, apesar de nossas grandiosas vivências e complexidades, nosso reino interno é contido em um espaço tão ínfimo quanto um modesto litro.

Quantos metros quadrados tem a sua casa? Um questionamento aparentemente trivial, mas que se desdobra em uma metáfora profunda e intrigante. Enquanto nossos lares físicos ocupam amplos terrenos, com cômodos a explorar, dimensões a percorrer e segredos a desvendar, a casa do cérebro se revela uma morada compacta e repleta de mistérios.

Você não mora em casa ou apartamento. De madeira ou de concreto.

Você mora em você mesmo. Atrás nos olhos. Embaixo dos cabelos.

Em nosso percurso existencial, somos constantemente desafiados a transcender as barreiras do espaço físico, a expandir nossa compreensão do mundo e a explorar os limites de nossa capacidade intelectual. Apesar de sua modesta extensão, o cérebro abriga um intrincado labirinto de sinapses, neurotransmissores e conexões neurais, permitindo-nos navegar por vastas paisagens mentais.

Contemplando essa paradoxal realidade, somos levados a refletir sobre a natureza da nossa existência. Será que a grandeza de nossa vivência reside na quantidade de espaço físico que ocupamos, ou estará ela intrinsecamente ligada à profundidade de nossos pensamentos, emoções e experiências? É no cérebro, em sua estrutura compacta, que encontramos as respostas.

Como seres conscientes, somos capazes de transcender as limitações físicas de nosso órgão central. Nele, florescem ideias que moldam civilizações, emoções que dão cor às nossas vidas e memórias que nos conectam ao passado. Dentro dessas paredes cerebrais, desdobram-se universos infinitos de imaginação, criatividade e raciocínio lógico.

A grandiosidade de nossa existência não pode ser medida em metros quadrados, mas sim na capacidade de explorar e expandir os horizontes de nossa mente. Afinal, em nosso cérebro compacto, encontramos a morada de nossa individualidade, a residência de nossa consciência.

Enquanto ocupantes dessa casa tão peculiar, devemos lembrar-nos de nutrir, cultivar e aprimorar o espaço que nos foi dado. Assim como uma residência demanda manutenção e cuidado, nosso cérebro anseia por conhecimento, desafios intelectuais e experiências enriquecedoras. É na busca incessante por crescimento e evolução que transformamos nossa modesta morada em um palácio de sabedoria.

Chega de porcelanatos. Mármores ou torneiras aquecidas.

Por mais experiências, risadas e histórias.

Deu de grama artificial, coqueiros majestosos ou lustres de cristal.

Por mais abraços fraternos, lágrimas de felicidade, paixão e paz.

Amém. Você mora no seu cérebro. Cuide dele.

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