A polícia segue investigando a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas no planejamento do ataque a Creche Cantinho Bom Pastor, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, ocorrido na quarta-feira. Quatro crianças, com idades entre quatro e sete anos, foram mortas a golpes de machadinha e outras cinco ficaram feridas. Um homem de 25 anos, identificado como Luiz Henrique de Lima, se apresentou a polícia ainda na manhã de quarta assumindo a autoria do crime que horrorizou o País.
Ele teria pulado o muro a escola de educação infantil, que é particular, e atacado grupo de crianças que estaria fazendo uma roda de conversa na área externa do local. Conforme o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) também foi acionada, assim como outros órgãos de segurança pública. “A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores também está nos auxiliando. A gente quer identificar se tem mais algum participante e como o suspeito preso tramou esse plano. Onde ele obteve informações sobre a rotina do local”, destacou o delegado.
Creche Santa Catarina
Estado está em luto de três dias em respeito às vítimas
O ataque à creche de Blumenau ocorreu menos de dez dias após uma escola em São Paulo ser alvo de um aluno adolescente, que matou uma professora com golpes de faca e deixou outras três feridas, além de um estudante. Desde 2011, mais de 10 escolas foram atacadas por criminosos no Brasil.
“É com enorme tristeza que recebo a lamentável notícia de que a creche particular Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, foi invadida por um assassino que atacou crianças e funcionários. Determinei imediatamente a ação das nossas forças de segurança e decretei luto oficial de três dias. O assassino já está preso. Deixo aqui a minha total solidariedade. Que Deus conforte o coração de todas as famílias neste momento de profunda dor”, destacou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, ainda na quarta-feira.
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